>Mulher que envenenou a "Usurpadora" é presa

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Parece cena de novela mexicana… mas não é! O fato aconteceu nesta terça (24). A argentina Marcia Celeste Fernández Babio foi presa pela policia do mexico, por tentativa de homicídio contra a atriz Gabriela Elena Spanic, que ficou conhecida no Brasil  pelas personagens Paulina e Paola Bracho, da novela A Usurpadora.
Marcia Celeste foi contrata para ser assistente pessoal da atriz, em janeiro deste ano e desde abril, a assistente começou a morar com Gabriela e sua familia. A partir dai, a familia começou a apresentar sintomas como tontura, vômito, dor de cabeça e abdominal e fraqueza.
Após exames, a atriz descobriu que todos da casa apresentavam altas concentrações de amônia no sangue, exceto a assistente da atriz. Foi então que descobriram que a acusada de colocava amônia nos alimentos consumidos pela família de Gabriela. A polícia foi acionada e, no quarto da funcionária, foram encontradas duas ampolas, de sulfato de amônia.
Parece até piada, mas na novela A Usurpadora, Gabriela deu vida às irmãs gêmeas Paola e Paulina. A segunda, bondosa e cheia de generosidade, foi envenenada por Zenaida (Rachel Morell), com quem disputava o amor de Carlos Daniel Bracho (Ricardo Schnetzer). Por sorte, a quantidade de veneno não foi suficiente para matá-la e Zenaida, por engano, também toma um gole do drinque fatal.
Coisa de novela Mexicana… e da vida real tambem!
Escrito por Lamonier Araújo (@lamonier)
com informações do R7.com

>[Bombril na Antena] Novelas Mexicanas… por que não?

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Pode falar o que quiser, não estou nem ai!
As novelas mexicanas já fazem parte da TV brasileira! Com algumas dublagens mal produzidas, personagens bem estereotipados, incansáveis fórmulas de misturar Carlos Daniel com alguma coisa, sem falar nas Marias da vida que tem em Thalía sua principal protagonista… Haja coração!
Não podemos também tirar o mérito da Televisa, uma das maiores produtoras de telenovelas do mundo, que, juntamente com o SBT, conseguiu dar um tom de graça à nossa televisão com seus personagens surreais e histórias de assustar até anão de jardim. Mas claro que novela mexicana boa acaba sendo excessivamente reprisada e, com isso, tomando o horário das tardes da nossa TV. Vão algumas que merecem destaque:
Maria (Mercedes, Mar e do bairro)

As Marias de Thalia. Acho que esse seria o melhor nome para a saga da atriz. Não me lembro da ordem exata, mas todas tem um mesmo contexto só muda o endereço e o ano de produção, e, com certeza, você assistiu no SBT.

A primeira foi Maria Mercedes, a história de uma menina pobre (sempre é assim) abandonada pela mãe, que tem um pai bêbado e, de quebra, vende flores. Não se preocupe, pois isso vai mudar graças a um homem rico que aparece em sua vida. Dessa vez, ele não é um galã. É um senhor que está perto de morrer e resolve ajudá-la transformando a sua vida.

Alguns anos depois, surge Marimar. Como o nome já denuncia, dessa vez é praia, mas a pobreza é a mesma. Analfabeta, vive da pesca, tem um cachorro e vive perambulando pela praia… Mas, de repente, eis quem surge um galã rico e apaixonado por ela. Nessa novela a historia gira em torno de dinheiro mesmo e no final tudo se resolve.

Contudo, Maria do Bairro é o que há! Mais uma Maria pobre (ô novidade)… Dessa vez ela mora com sua madrinha Cacilda e é catadora de lixo. Porém, logo a sua madrinha morre e pede que o padre acolha sua filha. Não sei que caridade é essa e ela acaba indo morar numa mansão e encontra o amor da sua vida. Raiva, inveja e nojo. São alguns dos belos sentimentos que os moradores da mansão sentem por Maria.
Relembre a abertura… E e haja lixo…

 Rubi
Não é uma das melhores, mas, com certeza, é uma das mais diferentes que já vi. Rubi, que dá nome a novela, é a vilã-protagonista da trama. Ela estuda em uma universidade particular, paga por sua irmã, e, de quebra, faz amizade com a milionária Maribel, que depois de um acidente ficou manca e deseja até o fim da história ter tudo que bem entende. Para isso, ela utiliza sua sensualidade. É a famosa: capeta de saia! Ou melhor, vestido!

Pronto! Cenário perfeito para a bela atriz mexicana fazer o mal. Nesse momento a amiga arranja um namorado pra ela, mas ela quer o da amiga. Em vez de trabalhar, quer ser sustentada por alguém que tenha dinheiro. Ela é uma verdadeira piriguete, que no final se dá mal. Pronto falei!

Mas veja o primeiro episódio e tire suas conclusões.

A Usurpadora
 Se formos analisar a história direitinho tem algo de errado. Quem é que já viu uma pessoa ser igual a outra e não ser irmã gêmea? Certo. É novela, mas isso não existe.  De repente, aparece aquele encontro no banheiro do hotel e pronto! A tão desejada e oferecida Paola Bratcho, percebe que a faxineira Paulina é idêntica a ela. Trocam-se algumas palavras, uma oferece dinheiro e logo Paulina vira Paola e, com isso, vai ter que aturar aquele povo da mansão.
Paulina era boa, mas quando aceitou o dinheiro, saiu de sua cidadezinha e foi morar na mansão junto com outros personagens. Tem a rica vovó piedade que bebia que nem uma cachaceira de esquina, a faxineira bonita e interesseira, os empregados (aos montes), Leila a secretaria do protagonista-ator-marido de Paola, Carlos Daniel, que por sinal vivia provocando as duas irmãs, e o pintor tarado que queria pegar paulina. Que história, hein?
Relembre o primeiro episódio e suas protagonistas.
Escrito por Lamonier Araújo (@lamonier)